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Autor:
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E. Ann Kaplan
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Editora:
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Rocco
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Páginas: | 347 | | Ano: | 1995 | | Temas: | Análise e Reflexão | | ISBN: | 8532505651 | |
A obra que vai muito além de uma análise da filmografia relacionada à mulher. Desenvolve um estudo profundo sobre o feminismo, suas vertentes e possibilidades de atuação fora do patriarcado. A idéia do livro nasceu de um curso sobre a mulher no cinema, que a autora minista desde 1972, e o texto reúne idéias com as quais Kaplan, professora adjunta da State University of New Jersey, se debateu durante décadas, ao reagir às várias fases do movimento feminista. Para a autora, a crítica feminista do cinema evoluiu a partir do próprio movimento feminista e de suas preocupações e inchou-se com uma metodologia sociológica e política. À medida que as inadequações dessas abordagens tornaram-se evidentes, as feministas passaram a usar o estruturalismo, a psicanálise e a semiologia em suas análises teóricas. Na delimitação de seu universo de pesquisa, Kaplan opta pela questão do olhar masculino reproduzido no cinema, que pretende dominar e reprimir a mulher, por seu poder controlador sobre o discurso e o desejo femininos. (Sinopse: Editora)
SEU VOTO SOBRE ESTE LIVRO:
TRECHOS SELECIONADOS: ... A maternidade foi reprimida em todos os níveis exceto no da romantização e da idealização - mas ela é uma das áreas vagas, a partir da qual podemos reformular nossa posição de mulher, em vez de termos que descobrir uma especificidade fora do sistema em que estamos. (pág. ?) ... É possível defender a idéia de que os modelos psíquicos criados pelas estruturas capitalistas sociais e interpessoais, principalmente aquelas formas do final do século XIX que perduraram até o nosso século, exigiram a imediata criação de uma máquina - o cinema - que liberasse seu inconsciente, e de uma ferramenta analítica - a psicanálise - que compreendesse e ajustasse os distúrbios causados por essas estruturas restritas. Até certo ponto, esses mecanismos - cinema e psicanálise - sustentaram o status quo, não necessariamente da forma eterna e imutável como o concebemos, mas inserindo-o na história, isto é, vinculando-o àquele momento específico do capitalismo burguês que deu vida a ambos. (pág. ?)
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