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Autor:
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Marcel Martin
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Editora:
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Itatiaia
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Páginas: | 281 | | Temas: | Análise e Reflexão, Linguagem | | ISBN: | 8511220275 | |
Tomando como exemplo vários clássicos da cinematografia mundial, Martin analisa elementos na construção da narrativa cinematográfica tendo como fonte a própria entidade Filme, postura que visa afirmar ao cinema características próprias de linguagem (com o reforço da relação com teorias semiológicas modernas), rechaçando (as não raras) equiparações com outros meios e consequentes restrições ao potencial criativo da Sétima Arte. (Sinopse: Lúcio Mazzaro)
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TRECHOS SELECIONADOS: ... No começo, e enquanto os filmes eram rodados ao ar livre ou em estúdios envidraçados, as possibilidades expressivas de iluminação artificial foram completamente ignoradas. Quando ela passou a ser utilizada, por volta de 1910, na França , na Dinamarca e nos Estados Unidados, foi quase unicamente em função de considerações de verossimilhança material. É a partir de Enganar e Perdoar/The Cheat (De Mille), de 1915, que parece ter havido a verdadeira descoberta dos efeitos de iluminação psicológicos e dramáticos: neste drama sombrio de paixão e ciúme, luzes violentas, esculpindo as sombras , intervêm como fator de dramatização. (pág.59) ... A utilização do símbolo no cinema consiste em recorrer a uma imagem capaz de sugerir ao espectador mais do que lhe pode oferecer a simples percepção do conteúdo aparente. A propósito da imagem fílmica é possível, com efeito, falarmos de um conteúdo aparente e um conteúdo latente (ou ainda, de um conteúdo explícito e um conteúdo implícito), sendo o primeiro direta e imediatamente legível e constituindo o segundo (eventual) o sentido simbólico que o diretor quis dar à imagem ou aquele que que o espectador reconhece por si mesmo. (pág. 93)
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