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Autor:
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Renzo Mora
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Editora:
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Lemos Editorial
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Páginas: | 150 | | Ano: | 1999 | | Temas: | Variedades | | ISBN: | 8574500321 | |
Quantas vezes você não teve vontade de ter um pedaço de papel e caneta bem ao alcance de suas mãos, durante uma sessão de cinema, apenas para anotar uma frase dita no filme? Quantas vezes você não se deliciou com um diálogo inteligente, durante uma projeção, e depois acabou esquecendo as palavras exatas para poder contar para os amigos? Quantas vezes as palavras de um roteiro foram muito mais ferinas, sarcásticas e divertidas que uma imensa parafernália de efeitos especiais? Pois foi para todas estas "vezes" que Renzo Mora escreveu Cinema Falado, uma compilação de centenas de frases, diálogos e citações que fizeram nossas cabeças (e nossos ouvidos) no escurinho das salas de projeção. O livro cobre mais de 70 anos de Cinema, iniciando-se logo no primeiro filme falado da história e chegando até os dias de hoje. Dias de hoje, sim senhor. Pois quem pensa que frases significativas, empolgantes e criativas são exclusividade do cinema antigo está muito enganado. Basta lembrar de Woody Allen, de Tarantino e das gostosas comédias românticas que fazem tanto sucesso. Basta lembrar de "Houston, we have a problem," virou gíria americana para designar que alguém estava encrencado. Mesmo soltas e isoladas, as grandes citações do cinema sempre fazem história. O premiado filme The Usual Suspects, por exemplo, (no Brasil, Os Suspeitos) teve seu título retirado de uma frase de Casablanca. E nos Estados Unidos existem até canecas, camiseta e adesivos com o clássico desabafo de Rhett Butler em ... E o Vento Levou: "Frank, my dear, I don't give a Damn"(o jornalista Paulo Francis chegou a sugerir que - em bom português - esta frase deveria ser traduzida como "francamente querida, estou cagando e andando", mas isso já é outra história). Cinema Falado mostra também que a famosa citação "Toque outra vez, Sam", de CasaBlanca, na realidade nunca foi dita durante o filme (o correto é "Toque, Sam, Toque..."), além de eternizar no papel momentos maravilhosamente fugazes de Mae West, Gary Cooper, Kevin Kline e tantos outros. Através de uma intensa pesquisa, Renzo Mora fez aquilo que todo fã de cinema um dia já pensou em fazer: assistir aos filmes com uma caneta e um bloquinho de anotações. E o resultado é um verdadeiro presente para todos aqueles que curtem bons filmes com os olhos bem abertos ... e ouvidos bem afiados. (Sinopse: Editora)
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