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Autor:
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Jean-Jacques Roubine
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Editora:
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Jorge Zahar
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Páginas: | 240 | | Temas: | Interpretação, Cenografia, Iluminação | | ISBN: | 8571104611 | |
Espaço cênico, arquitetura teatral, cenografia, iluminação, figurino, sonoplastia, música, conceito de ator ... Esses são alguns dos elementos da encenação teatral cuja evolução é estudada neste livro - tudo a luz das teorias formuladas por grandes nomes da história do teatro - onde detalhes de produção desta arte podem ser aplicados, reproduzidos e refletidos para a tela grande e pequena. (Sinopse: Equipe Curtagora)
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TRECHOS SELECIONADOS: ... Há cerca de 20 anos, alguns deles [diretores de cinema] andaram mesmo procurando reproduzir no palco a luz, as cores, a organização dos grupos, etc., características da obra desse ou daquele grande pintor do passado. Era notadamente, na época, a opção de Luchino Visconti e de Franco Zeffirelli. (pág. 33) ... Transformando em espaço de jogo ou de sonho, o cenário simbolista propõe uma nova concepção da cor. Não passando até então de instrumento de uma figuração, ela assume agora uma função simbólica. Toma-se consciência da repercussão da cor sobre a sensibilidade do espectador. Cada gama cromática, cada matriz produzem uma sensação, uma sacudidela comparáveis ao efeito das sonoridades. O diretor não deixará mais ao cenógrafo a tarefa da cenografia. Deliberadamente, procurará explorar essas potencialidades cromáticas colocadas num plano de igualdade com a música. Utilizará as cores "para metabolizar certas intenções". (pág. 34) ... No empenho de conseguir uma perfeita precisão, sinceridade e autenticidade da interpretação, Stanislavski começa a explorar o ego profundo do ator, a sua experiência mais íntima. O diretor encarrega-se de integrar na representação um elemento que, evidentemente, nunca deixou de estar nela presente, mas sem que tivesse verdadeiramente consciência dele, ou sem que procurasse dele tirar partido de modo sistemático: a personalidade particular do ator. (pág. 51)
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